Mazé começou como ambulante e abriu uma fábrica de doces
Assim como muitos empreendedores, Maria José abriu o seu negócio ao se ver em uma situação de extrema dificuldade financeira. Ela não tinha noção alguma de gestão, mas com a ajuda do Sebrae soube aproveitar as oportunidades e crescer como empresária.
Eu mudei a minha vida fazendo doce. O Sebrae me deu ferramentas para acreditar na minha capacidade, me deu conhecimento, abriu minha mente.
Maria José Lima estava aflita sem encontrar trabalho um ano após perder o emprego de faxineira assim que voltou da licença-maternidade. O dinheiro que recebeu de acerto já tinha se esgotado e, revoltada depois de receber mais um não em março de 1999, ajoelhou-se no chão de sua casa e fez um juramento: “Já que ninguém me dá trabalho, eu vou criar o meu próprio emprego e gerar outros para a minha cidade.”
Determinada, no dia seguinte acordou com uma ideia de negócio. Comprou leite, açúcar e amendoim a prazo e fez uma receita de doce para vender. Ao todo gastou menos de R$ 20 na época. Vendeu tudo que tinha feito no mesmo dia e se animou a continuar.

03Estudava, vendia doces na rua e fazia curso do Sebrae pela televisão, que a ajudava nas vendas. “Foi quando eu entendi o que era ter uma empresa.
Como já conhecia os serviços, procurou o Sebrae por telefone. Recebeu um material com orientações para abrir o negócio, mas, mesmo lendo várias vezes, não entendeu o conteúdo. Percebeu que precisava voltar a estudar para terminar o ensino básico.
Para aumentar o faturamento, procurou uma lanchonete para vender seus doces, mas a encomenda que recebeu foi de frutas cristalizadas, uma receita que ela não sabia fazer.
Para aprender a fazer o doce, Mazé recorreu a uma doceira de outra cidade. Mas, para começar a produção, ela precisava de uma cozinha adequada e saiu em busca de crédito. Depois de ouvir não de todos os bancos que procurou, conseguiu os R$ 5 mil com agiotas.
Com o dinheiro, Mazé estruturou a cozinha e produziu. Os clientes da cidade não compraram, mas o dono da lanchonete gostou e encomendou um grande lote.
A empresa se expandiu, Mazé comprou um terreno à vista, formalizou a empresa e construiu uma fábrica, mas manteve a produção artesanal.
A doceira só conseguiu pagar a dívida cinco anos depois, quando recebeu outra grande encomenda, dessa vez de um cliente do Rio de Janeiro que passou a vender seus doces por lá.No mesmo ano, fez o Empretec no Sebrae e começou imediatamente a colocar a metodologia em prática, estabelecendo metas, fazendo planejamento, monitorando o mercado e melhorando o atendimento ao cliente. Também aprendeu a delegar tarefas e não centralizar o trabalho.
“Estava indo tudo bem, mas eu queria fazer mais. Decidi que iria dar um presente para a minha cidade: abrir uma loja. Contratei uma arquiteta e inaugurei a primeira loja de doces planejada de Carmópolis (MG). Virou um ponto turístico. Foi sucesso total.”
Em 2011, Mazé recebeu o troféu Maria Elvira Sales, da Associação Comercial de Belo Horizonte, que lhe deu muita visibilidade.
“A empresária também ganhou o prêmio Mulheres de Negócio, do Sebrae, e participou do concurso Cante a sua história, também do Sebrae, quando teve sua história no empreendedorismo cantada por Nando Reis, Arlindo Cruz e Gabriel o Pensador. Esse reconhecimento lhe abriu portas para fazer palestras sobre sua jornada empreendedora.
Assim como Maria José você pode dar o primeiro passo para o sucesso. De que maneira podemos te ajudar?
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