SEBRAE

Biela Bier

Economia & Política Luziânia / GO
Carlos lançou marca de cerveja artesanal que já é vendida em Minas e Goiás

A paixão pela bebida surgiu em uma de suas viagens de moto pela América do Sul. Ele começou produzindo para consumo próprio em sua casa, mas, com a aprovação dos amigos e com a ajuda do Sebrae, conseguiu transformar o hobby em um negócio que não para de crescer.

Veja a história do Carlos
O Sebrae é uma fonte inesgotável de recursos técnicos. Qualquer pessoa que queira abrir uma empresa deve procurar o Sebrae, que sempre vai ter alguma coisa com que contribuir.

Em seus momentos de folga do trabalho como distribuidor de produtos agrícolas, o administrador de empresas Carlos Bufon sempre aproveitou para viajar de moto. Sua paixão pelas viagens sobre duas rodas o levou para lugares distantes como Argentina, Chile e Peru.

Foi nesses países da América Latina que, em 1997, ele conheceu cervejas diferentes daquelas marcas produzidas em alta escala pela indústria, como as que tomava no Brasil. Aí nasceu uma nova paixão, agora por cervejas artesanais, que eram muito difíceis de serem encontradas em sua cidade, Luziânia (GO).

Anos mais tarde, em 2015, soube que um amigo havia começado a produzir a bebida em casa, o que despertou o seu interesse de também fazer sua cerveja. Assim, comprou um kit e uma apostila e começou a produzir. O resultado foi positivo desde as primeiras levas, mas ele decidiu que queria se aprimorar na atividade e buscou diversos cursos, como o de sommelier de cerveja e o de tecnologia cervejeira, que o tornaram um legítimo mestre cervejeiro.

Quando já produzia cerca de 50 litros por mês, o motoclube de que faz parte pediu para que ele fizesse a cerveja da confraternização do grupo. Ele topou e chamou o amigo José Ferreira para ajudar na encomenda. Foi nessa ocasião que surgiu o nome de sua marca e a ideia de transformar o hobby em um negócio.

O nome do clube de moto é Biela Quente. Aí durante a festa as pessoas começaram a falar: ‘Traz uma Biela pra mim’. Eu e o Ferreira gostamos do nome e decidimos colocá-lo na cerveja.

José topou ser seu sócio na nova empreitada, e começaram a trabalhar para tirar a ideia do papel. Com novos equipamentos, como panela e tanque, conseguiram aumentar a produção para mil litros. Tudo ia bem até que eles se depararam com dificuldades burocráticas para licenciar, registrar e adequar a produção às normas sanitárias.

“Foi um balde de água fria, cheguei no Ministério da Agricultura e descobri que havia uma montanha de exigências. Eu não tinha tempo nem capacidade técnica de cumprir todos os requisitos. Voltei para Luziânia bem frustrado.”

O ânimo voltou quando sua esposa, que trabalha no Sebrae, recomendou que ele procurasse o órgão em busca de apoio. Um amigo, também funcionário do Sebrae Luziânia, deu o mesmo conselho e disse que o programa Sebraetec poderia ajudá-lo.

Uma semana após o primeiro contato, o Sebrae respondeu que havia um consultor em Anápolis (GO) que poderia ajudar. Em julho de 2019, saiu o registro da marca e autorização formal para produzir e comercializar a cerveja.

A produção começou com 2 mil litros por mês, e hoje a capacidade é de 8 mil litros mensais. Carlos diz que, se não fosse a pandemia e o fechamento dos bares, esse número já teria chegado a 12 mil.
Para lidar com o período mais crítico da pandemia, o empreendedor direcionou as vendas para o comércio varejista: empórios, confeitarias, supermercados e grandes redes de atacado. Assim, focou a produção mais em garrafas do que em barris. Outra medida importante foi fortalecer a presença digital da marca, aumentando as vendas online para todo o Brasil.

Hoje, a empresa produz sete estilos de cerveja, que são vendidos em pontos físicos em Goiás e Minas Gerais, além das vendas online. Os produtos já ganharam dois importantes prêmios em Brasília e não param de conquistar novos apreciadores. Por isso, a meta agora é aproveitar o crescimento do negócio para aumentar a área e a capacidade de produção.

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